domingo

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Não percam por favor! Duas horas e meia de muita gargalhada, numa sátira socio-política, assustadoramente actual.
João d'Ávila é um Presidente de Câmara corrupto, despota e rídiculo, de uma qualquer província.
Sabe-se, por uma carta, que um Inspector-Geral - mandado da capital - irá chegar a qualquer momento ao município.
Eis o motivo de todo o drama: o Tribunal está totalmente paralisado, o hospital pura e simplesmente não funciona, a educação é uma indisciplina total, a corrupção é generalizada no aparelho de poder, tudo está virado do avesso...
A peça transforma-se desde então num rol de contratempos, equivocos, traições e gags ilariantes ...
O Inspector-geral mostra um João d'Ávila num registo cómico ao limite, segurando o papel duma forma absolutamente brilhante !
Maria do Céu Guerra desempenha a mulher do Presidente, uma figura provinciana, superficial e ambiciosa. Um papel de grande mérito.
O restante elenco aguenta bem a peça, dando-nos grandes momentos de comédia.
O texto é genial e fala-nos com humor de coisas muito sérias. Neste sentido é muitíssimo actual!..
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Ficha Artística:
Texto de Nikolai Gogol
Espectáculo de Maria do Céu Guerra
Cenário de Maria do Céu Guerra
realizado por Mário Dias
Música e Direcção Musical de António Victorino d’ Almeida
Com: Maria do Céu Guerra, João D'Ávila, Adérito Lopes, Carla Alves, Jorge Gomes, Pedro Borges,Rita Fernandes, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso, Susana Costaparticipação especial: António Rodrigues e ao piano Madalena Garcia Reis.
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